Rodrigo Faro anunciou nesta quinta-feira (5/12) sua saída da TV Record “em comum acordo”, após 16 anos de casa. Antes disso, claro, existiram algumas reuniões tentando se chegar a um acordo, que pudesse satisfazer as duas partes.
Um deles, por exemplo, Faro passaria a trabalhar nos mesmos moldes da Adriane Galisteu e assinar contratos de curta duração, para apresentar formatos de temporada.
Mas o fato é que seu desligamento já se desenhava há algum tempo, muito mais a partir do instante em que o “Hora do Faro”, aos domingos, passou a apresentar problemas de audiência e sofrer seguidas derrotas para o SBT.
Claro que o episódio da morte do Gugu, o de pedir a audiência, sem saber que estava ao vivo, teve um peso importante. Mas quem nunca errou? Na balança, os acertos sempre foram muito maiores.
O que existiu foi um desgaste natural ou por cenário reduzido, falta de melhores investimentos e equipes também. Tudo colaborou para esse episódio final.
O programa, mesmo com quadros de “A Fazenda”, não conseguia se distanciar do concorrente. Era nítido o esgotamento e ausência de investimentos.
Faro tem agora, como possíveis destinos, o próprio SBT, Band ou Rede TV!. / Vera Viel, sua esposa, ainda em recuperação de um problema de saúde bem delicado, como sempre está ao seu lado neste momento e, há pouco, em suas redes sociais, postou que “Deus nunca fecha uma porta, se não for para abrir outra”.
Faro tem mercado. Na TV e fora dela, sendo sempre um dos mais procurados para ações comerciais. Um capital próprio. Inegociável e que não tem marca de emissora.
Ele ainda vai aparecer como apresentador do especial “Família Record”, já gravado.
Procurada, a assessoria da Record ainda não se manifestou.
(Imagem/Reprodução: Portal Léo Dias)