Em 20 de novembro é celebrado o Dia da Consciência Negra, momento em que é possível relembrar a luta dos escravos e a morte de Zumbi, que comandou o Quilombo dos Palmares, e foi morto neste mesmo dia em 1695. Pela importância da data, em dezembro de 2023, foi sancionada a lei 14.759/23, que decretou feriado em todo o Brasil.
E a data é propícia também para a arte literária e, nesse sentido, a literatura negra tem desempenhado um papel essencial, possibilitando que jovens e crianças encontrem identificação e valorização em meio à leitura, o que reforça a necessidade de impulsionar mudanças e promover a conscientização coletiva contra o racismo estrutural.
1. Meu crespo é de rainha
Meu Crespo é de Rainha (Selo Boitatá da Boitempo) enaltece os fenótipos negros e o faz em forma de poema rimado e ilustrado. O livro é indicado para crianças a partir de três anos.
2. As tranças de Bintou
As tranças de Bintou (Editora Cosac Naify) resgata a valorização da estética negra, por meio das situações que a pequena Bintou vivencia ao desejar ter as tranças nos cabelos iguais às de sua irmã mais velha. O desejo de tirar seus "birotes" vai revelando a compreensão que Bintou tinha de si mesma e reconstruindo seu olhar.
3. Betina
Betina (Mazza Edições) transparece a importância da ancestralidade nos mínimos gestos familiares. No caso, o penteado revela o passado e define o futuro da personagem e dos que a rodeiam.
4. Amoras
Amoras (Companhia das Letrinhas) traz o enaltecimento da beleza negra por meio de alusões com a natureza e o reconhecimento de si.
(Imagem/Reprodução: PeopleImages.com – Yuri A | Shutterstock | Jovem Pan)