As chuvas que atingiram os vales gaúchos foram tão intensas que já são consideradas a maior tragédia meteorológica do Rio Grande do Sul. Com o grande volume, rios transbordaram em diversas cidades, incluindo a capital Porto Alegre. E os números que as autoridades divulgam ajudam a entender a dimensão da tragédia.
Segundo o boletim mais atualizado da Defesa Civil, divulgado nesta terça-feira (07), ao meio-dia, quase 1 milhão e meio de pessoas foram afetadas pelas chuvas e alagamentos.
A Defesa Civil afirma que 156.056 pessoas estão desalojadas; 48.297 pessoas estão em abrigos e 362 pessoas ficaram feridas devido às chuvas.
Ao todo, 450 mil pessoas estão sem luz no Rio Grande do Sul. Dos 497 municípios gaúchos, 397 foram afetados pela chuva.
Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) informou que são 130 trechos em 62 rodovias com bloqueios totais e parciais, entre estradas e pontes no RS.
Situação em Porto Alegre
A capital Porto Alegre segue sofrendo com a cheia do Guaíba, que segue com o nível alto. O nível está em 5,25m, segundo O Centro Integrado de Coordenação de Serviços é o órgão de monitoramento da Prefeitura de Porto Alegre, divulgado nesta terça-feira (07), às 9h15 da manhã.
Das seis estações de tratamento do departamento, cinco estão desligadas. A única em funcionamento é a ETA Belém Novo, que opera com capacidade reduzida. O que deixa 70% da população da capital gaúcha sem água, segundo o prefeito de POA, Sebastião Melo.
A prefeitura publicou em edição extra do Diário Oficial de Porto Alegre (Dopa), nesta segunda-feira, 6, decreto que determina o racionamento de água na cidade e restringe o uso do recurso enquanto a enchente impedir a regularização do serviço.
Fonte: Band Por ANDREY MATTOS
Imagem: Resgate em enchente no Rio Grande do Sul (RS)