Além das mais de 30 obras atrasadas, abandonadas ou em ritmo lento existentes em Bragança Paulista, sob responsabilidade da Prefeitura, os moradores da cidade tem que conviver com mais uma obra em estado de abandono: a da construção da terceira faixa da Rodovia Fernão Dias, que é de responsabilidade da Concessionária Arteris.

Em julho de 2022, a , empresa que administra a BR-381 anunciou a construção de 47 quilômetros de faixas adicionais na rodovia, nos dois sentidos, entre os kms 22 e 66, entre Bragança Paulista, Atibaia e Mairiporã. A previsão de conclusão de era de 28 meses após o seu início.

“Além de melhorar as condições de tráfego, o investimento garantirá mais segurança aos motoristas em uma rodovia que passa por um importante polo econômico e turístico do Interior de São Paulo e liga dois principais Estados do país”, afirmou na ocasião Alisson Freire, diretor de Operações da concessionária.

340 TRABALHADORES CHEGARAM A ATUAR NA OBRA

Em maio de 2023, a Arteris atualizou o andamento da obra e afirmou que 340 trabalhadores atuavam em dois dos seis lotes da construção da terceira faixa. Todavia, no segundo semestre de 2023, usuários da rodovia acabaram presenciando um esvaziamento de equipes, uma diminuição do ritmo da obra e hoje o cenário é de aparente abandono.

POSICIONAMENTO DA ARTERIS

O Em Pauta entrou em contato com a Concessionária, perguntando o motivo das obras estarem paradas, o número de trabalhadores na empreitada no momento, qual o estágio da obra e se a previsão de conclusão em 28 meses está mantida. Por meio de Nota, a assessoria de comunicação informou que “a Arteris Fernão Dias está buscando no mercado novos parceiros para a retomada das obras priorizando a contratação dos trechos já iniciados”.

Sem apresentar dados e prazos, a Arteris afirma que “protocolamos ainda, no fim de 2023, o pedido de repactuação do contrato de concessão da BR-381/MG/SP, com propostas de novos investimentos, respeitando o prazo estipulado pelo Ministério dos Transportes. A concessionária agora aguarda os trâmites administrativos do processo”.

Fonte: Bragança em Pauta